quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O Pequeno Grande Presente

Duda
Meu primeiro contato com cachorros foi aos 7 anos quando ganhei uma mestiça de pastor alemão. Minha mãe pagou R$5,00. Na verdade eu queria um Poodle, mas quando vi a Duda pela primeira vez me encantei. Ela foi minha companheira por 14 anos e por causa de uma doença acabou morrendo. Foi muito triste para toda a família. Passei alguns meses sem cachorro nenhum, mas como uma amante de patinhas que sou precisava de um novo peludo na minha vida.
Foi então que comecei a procurar na internet alguém que quisesse doar (por que não gosto da ideia de comprar um cachorro se tem tantos por ai sem lar). Foi quando encontrei uma pessoa na internet que havia encontrado uma caixa com 4 cachorrinhos na porta do seu prédio. Ela me mandou a foto deles e eu me encantei. Eram lindos, fofos e bem peludinhos. Mestiços de pastor alemão, eu amo essa raça. Para meu estilo de vida é a melhor raça que tem, na minha opinião. Eu, como gosto de grandeza, escolhi a maior que também era a mais espoleta. Coloquei o nome dela de Nina. 
Nina no primeiro quarto
Ela chegou a minha casa com 3 meses de idade e já tinha uns 5 quilos. Pensa num cachorro doido. A primeira vez que soltei ela no pátio ela quase enfartou. Ficou uma meia hora correndo em círculos. No primeiro dia fiz uma caminha para ela e enchi de jornal no quarto ao lado do meu, grande erro. Acordei 3:00h da manhã com um fedor insuportável, ela tinha feito um_______ gigantesco e no único pedacinho que não tinha jornal. Meu marido levantou da cama para ver o que era aquele fedor, agente não queria acreditar que aquilo tinha saído dela, quando ele chegou ao quarto dela ela estava bem feliz abanando o rabinho como se tivesse feito uma coisa muito boa. Tivemos que abrir as janelas, colocar bom ar e mesmo assim demorou a sair o cheiro.
Na outra noite ela já ganhou um quarto novo, dessa vez na área da frente. Ela nunca chorou como os outros filhotes. Ela ficava latindo pros outros cachorros da rua. Aquela bolinha peluda se achava grande. Durante a noite ela ficava brincando com as flores do jardim, garrafa, bolinha o que tivesse.
Uma vez meu marido resolveu ir me buscar na faculdade e fazer uma surpresa. Levou a Nina junto, no banco de trás do carro. Adivinha o que aconteceu??? Entrei no carro, o meu marido com cara de brabo, a Nina abanando o rabinho e aquele fedorão. Ainda bem que era banco de couro.
Depois de muitas mordidas, arranhões, móveis roídos e xixi nos tapetes a Nina se tornou meu melhor cachorro. Obediente, caprichosa, inteligente e carinhosa. Eu nunca bati nela (acredite, tem gente que ainda pensa que se educa cachorro batendo), nunca levei em adestrador. Eu só assistia o encantador de cães e fazia as coisas que ele ensina.
Só sei uma coisa, vale a pena ser um criador de cachorros. Eles são fiéis ao dono e são as melhores companhias quando estamos pra baixo.
No próximo post eu vou contar pra vocês a história do Chuvisco, o cachorrinho que adotei para fazer companhia para a Nina.

Nina 
Até mais..


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Nina

Nina
Com menos de um ano.